Entenda a importância das oleaginosas para a saúde e como elas podem ser aliadas ao tratamento oncológico.
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Entenda a importância das oleaginosas para a saúde e como elas podem ser aliadas ao tratamento oncológico.
Genética e hereditária, a anemia falciforme é uma doença que se caracteriza pela deformação dos glóbulos vermelhos – responsáveis pelo transporte de oxigênio no corpo. O normal é que sejam arredondados e elásticos, no entanto, como sofrem modificações, adquirem o formato de uma foice e endurecem. O resultado é a dificuldade do sangue passar pelos vasos de pequeno calibre, ou seja, os tecidos recebem uma quantidade menor de oxigenação. No post de hoje, a nutricionista da Medquimheo, Naira Fraga, destaca a importância do consumo de água no tratamento da anemia falciforme. Confira!
Citamos no início deste texto que a anemia falciforme é uma doença hereditária. Portanto, para ser portador, é necessário que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. No caso de apenas um dos pais transmitir, a criança não desenvolve a doença, mas pode passar o gene defeituoso para as futuras gerações.
A anemia, por si só, já causa fadiga, fraqueza e palidez. Além disso, é comum que pessoas com anemia falciforme tenham icterícia – quando a pele e os olhos ficam amarelados. Mas, o principal sintoma dessa doença é a crise aguda de dor. Apesar de poder atingir qualquer parte do corpo, os ossos e as articulações são as regiões mais afetadas. O tempo de duração varia e as crises de dores são acentuadas nos dias frios, durante a TPM, durante infecções, em pessoas com problemas emocionais, nas grávidas e naquelas desidratadas.
Naira explica como o consumo de água ajuda a minimizar ou até mesmo evitar as crises de dores da anemia falciforme. “O ideal é beber de dois a três litros de água ao longo do dia, inclusive na época de frio. Uma maior ingestão de água torna o sangue menos viscoso, o que melhora a circulação nos vasos sanguíneos”, conta a especialista.
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Fonte: Naira Marceli Fraga Silva – nutricionista – CRN4: 15101252.
Também conhecido como medulograma, o mielograma é um dos exames usados para avaliação das células da medula óssea. Saiba mais sobre o exame e o que esperar do procedimento neste post. Continue lendo!
Duas doenças do sangue, anemia e leucemia são patologias que acometem diferentes faixas etárias e gêneros. Entenda a relação entre as duas doenças. Confira!
Apesar da leucemia e a anemia serem patologias relacionadas ao sangue, você sabia que as duas possuem diferenças na forma que acometem os pacientes? Segundo especialistas, a anemia é um sintoma que pode estar presente em diversas doenças. O sinal pode aparecer por deficiência de ferro, porém, não se transforma em leucemia. No entanto, o paciente com este tipo de câncer geralmente apresenta a condição anêmica. Quer saber mais? Continue lendo!
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) anemia é definida como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do esperado. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco e vitamina B12.
A hematologista aqui da Medquimheo, Alessandra Prezoti, explica que a anemia mais frequente nas pessoas é a causada por deficiência de ferro. Denominada como anemia ferropriva, estima-se que correspondam a 90% de todos os casos de anemia. No entanto, a anemia ferropriva não evolui para leucemia.
Já a leucemia é um câncer maligno que tem início na medula óssea, local em que as células sanguíneas são produzidas, explica Prezoti. Na leucemia, os glóbulos brancos são as células atingidas. Por conta da patologia, elas começam a se reproduzir de forma desordenada fazendo com que o paciente desenvolva a patologia.
Para o tratamento de leucemia, devem ser realizados processos de quimioterapia, radioterapia ou até transplante de medula óssea.
A condição anêmica ferropriva é frequente nas pessoas e possui tratamento simples, feito em geral com a suplementação de ferro. Como especifica Prezoti, indícios no corpo podem indicar a presença da patologia. Fadiga excessiva, palidez de pele e nas mucosas, menor disposição para o trabalho, devem ser observados.
Para saber um pouco mais de patologias sanguíneas é só acompanhar os nossos posts aqui no blog da Medquimheo!
Alguns fatores podem alterar o funcionamento normal do sangue e causar doenças, Hoje, 17 de abril, é celebrado o Dia Internacional da Hemofilia, uma das doenças no sangue. Saiba mais!
A anemia ferropriva, ou anemia por deficiência de ferro, é causada pela falta de glóbulos vermelhos, devido à falta do ferro, essencial na sua produção. Estima-se que, no Brasil, cerca de 90% dos casos da doença ocorram por carência desse elemento. Acompanhe o post e conheça mais sobre essa deficiência.
Entre os sintomas desse tipo de anemia mais comuns estão a tonteira, a falta de concentração, dores nas pernas, perversão do paladar (vontade de comer gelo e arroz cru, por exemplo), queda de cabelo e até unha quebradiça. Isso ocorre pela falta de um elemento essencial ao bom funcionamento do organismo: o ferro.
O ferro é um nutriente essencial para nós, humanos, e atua na fabricação das células vermelhas que são responsáveis pelo transporte de oxigênio para as células do corpo. Ela pode ser causada pela diminuição da absorção de ferro pela mucosa intestinal e pode ser necessária a reposição de ferro, já que, ao contrário do que se parece, a anemia ferropriva não é apenas resultado de falta de ferro na alimentação.
As causas da anemia ferropriva são: erro alimentar, baixa ingestiva de ferro (vegetarianos desnutridos(, perdas (menstruação exagerada, causadas por miomas, adenomiosa, perdas digestivas, como úlceras gástricas, pólipos, divertículos, verminose). A identificação correta da causa da anemia possibilita o tratamento adequado.
Manter uma alimentação com disciplina é importante para prevenir a anemia ferropriva. Consumir alimentos saudáveis ricos em ferro como folhas verdes escuras e carnes que ajudam na prevenção desta anemia.
Um acompanhamento com o ginecologista desde a puberdade das adolescentes é necessário. Com os exames de rotina, pode-se identificar se tem anemia ou se tem causas hormonais que possam estar levando ao aumento do fluxo menstrual.
Os exames que podem detectar a anemia ferropriva estão o hemogramae o perfil de ferro. Uma vez confirmada a anemia ferropriva, tem que se pesquisar a causa da deficiência de ferro.
Deve-se fazer a avaliação da função da tireoide, exames de fezes (parasitólogos e pesquisa de sangue oculto nas fezes) e exame de urina para identificar se existe a perda de sangue. O paciente deve acompanhar com um clínico ou hematologista para a identificação da causa e tratamento correto.
A anemia está entre o quadro de doenças que pode ter causas hereditárias, você sabia? Assim como o câncer, diabetes e a hemofilia, os pais que possuem anemia podem passar essa condição também para os filhos. Isso acontece por que os pais transmitem o gene dessa anemia e as crianças desenvolvem a doença, como acontece na anemia falciforme ou na talassemia.
Mas o casal só é considerado de risco se ambos possuem a anemia hereditária ou se carregam o gene da anemia (o traço dela). Se apenas o pai ou só a mãe possui a doença ou carrega o gene, pode nascer um filho sem a anemia. Os dois tipos de transtornos podem ser evitados com a ajuda de um aconselhamento genético para os portadores com genes alterados, isso vai mostrar ao casal as chances de uma criança ser gerada com a anemia falciforme.
Os sintomas da anemia falciforme costumam aparecer na infância e os pacientes costumam apresentar dores ósseas, fadiga, palidez, tendência a infecções, problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares, renais e ferimentos nas pernas (úlceras). Só no Brasil estima-se que 25 mil a 30 mil brasileiros tenham esse problema.
A anemia falciforme é diagnosticada quando os glóbulos falciformes contêm a hemoglobina S, que se cristaliza com a falta de oxigênio e a hemácia fica em forma de foice. Esta hemácia tem dificuldade em passar nos vasos pequenos e causam a oclusão deste e bloqueiam o fluxo normal do sangue. No caso da anemia falciforme, o exame mais indicado para a confirmação é a eletroforese de hemoglobina. Mas ela também pode ser descoberta no teste do pezinho, feito assim que a criança nasce.
Como não existe tratamento específico para esse tipo de anemia, o paciente deve seguir as recomendações do médico para prevenir e controlar os sintomas.
Caracterizada por uma desordem hereditária, a talassemia é uma falha genética, resultado de malformação da hemoglobina – proteína encontrada nas hemácias (células vermelhas do sangue), responsáveis pelo transporte de oxigênio das células, tecidos e órgãos do corpo. As pessoas afetadas pela talassemia costumam sentir cansaço, fraqueza, palidez, atraso no crescimento, aumento do baço e alterações ósseas, sintomas que dependem estritamente do grau da doença.
A talassemia não é diagnosticado no teste do pezinho. Por isso, os pais devem, ao planejar uma gravidez, conversar com um ginecologista, principalmente se houver casos na família. Com a análise de um histórico familiar é possível apontar as probabilidades de a criança ter o problema. O diagnóstico da talassemia também é feito por meio da eletroforese de hemoglobina. Uma vez feito o diagnóstico, o paciente deve acompanhar regularmente com o hematologista para tratamento adequado.
A anemia está na lista de transtornos hematológicos mais comuns. A causa pode estar relacionada a uma série de fatores e não somente à alimentação, como a grande maioria acredita. Deficiência de nutrientes é uma causa comum, mas perda crônica de sangue, verminoses e doenças de outros órgãos (como as da tireoide, por exemplo) podem colaborar para seu surgimento. Há quem confunda os sintomas desse problema com a leucemia. Mas hematologistas explicam que na imensa maioria dos casos não há qualquer relação entre ambas. Raramente, no entanto, a anemia pode ser o primeiro sinal de um câncer no sangue.
Doença maligna originada nos glóbulos brancos, a leucemia é caracterizada pelo acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, região do organismo em que são produzidas as células sanguíneas. Este acúmulo de células anormais impede a produção dos glóbulos normais: vermelhos, brancos e as plaquetas. A redução de produção dos glóbulos vermelhos pode causar a anemia. Segundo a hematologista Evelyne Monteiro, da Medquimheo, a relação entre as duas doenças está neste ponto.
“A anemia não é uma doença, mas sim uma alteração na saúde. Os sintomas mais frequentes são palidez e fadiga. Em alguns casos pode ocorrer icterícia e aumento do baço. É comum que alguns pacientes com uma anemia persistente pensem que ela se transformará em leucemia, mas isso é um mito. O mais indicado nestas situações é buscar o diagnóstico e ter o tratamento correto”, esclarece a especialista.
Especialista explica quando anemia pode virar um problema mais grave
Geralmente, a anemia é de fácil tratamento e controle. Mas hemorragias digestivas são preocupantes. Elas podem ocasionar uma perda de sangue muito grande em curto espaço de tempo. Como consequência, a pressão arterial cai rapidamente – o que os médicos chamam de choque hemorrágico. A hemorragia digestiva pode se manifestar por evacuação de coloração escura (fezes negras, amolecidas e de odor extremamente fétido) e palidez de rápida instalação. Ainda de acordo com a hematologista, úlceras podem ser as responsáveis por esse agravante. “Ao detectar esses sintomas, o paciente deve procurar uma emergência rapidamente”, orienta.