Dia Mundial do Doador de Sangue: a importância da doação regular

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi instituído pela Assembleia Mundial da Saúde em 2005 com o intuito de agradecer aos doadores e, também, conscientizar sobre a necessidade global da doação sanguínea. A Organização das Nações Unidas enfatiza que o sangue é essencial para tratamentos e intervenções médicas e cirurgias, sejam elas urgentes ou eletivas. Nesse sentido, ser um doador regular pode ajudar a salvar a vida de várias pessoas que estão em risco clínico, inclusive os pacientes oncológicos.
Deseja saber mais detalhes de como se tornar um doador de sangue e qual a importância de doar com regularidade? Continue a leitura deste artigo que nós, do Blog da Medquimheo, preparamos para você!
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Qual a importância da doação de sangue?
A campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue visa a conscientização da sociedade a respeito da necessidade de doações regulares, a fim de garantir que haja estoque para procedimentos de urgência e demais atendimentos clínicos e oncológicos. De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), um país deve ter de 3 a 5% de doadores, em relação ao total de habitantes. No entanto, no Brasil, o percentual chega a 1,6%, segundo dados do Ministério da Saúde. Um dos principais motivos para a queda no número de doadores implica na falta de informação da população, visto que as maiores preocupações percebidas entre os brasileiros estão em não saber a quantidade exata do material coletado e para onde ele é encaminhado, de acordo com estudo realizado pela farmacêutica Abbott.
Quem pode doar sangue?
Segundo o Ministério da Saúde, é preciso seguir algumas regras para ser um doador regular de sangue, como ter entre 16 e 69 anos e pesar mais de 50kg. Além disso, o órgão fornece outras recomendações para serem seguidas antes do procedimento. Confira quais são!
- Estar alimentado e evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue;
- Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas para realizar a doação;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
- Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já tiverem feito o procedimento antes dos 60 anos;
- A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três doações de sangue anuais para as mulheres;
- O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres;
- Evitar a ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
“A doação de sangue não traz prejuízos para a saúde dos voluntários, pelo contrário, proporciona melhores condições para pacientes que fazem tratamento oncológico e de outras doenças. Uma doação de sangue espontânea pode ajudar a salvar até 4 vidas e, por ter um período limitado de doação por ano, é fundamental que mais pessoas se voluntariem pela causa”.
– Dra. Juliana Scatolino, hematologista da Medquimheo.
Quais fatores podem impedir a doação de sangue?
Existem alguns fatores que podem impedir que o voluntário doe sangue, temporária ou definitivamente. Pessoas que já tiveram casos de hepatite após os 11 anos de idade, infecções como Aids, doença de chagas e malária são impedidas, permanentemente, de doar material sanguíneo. Os motivos para que a doação seja suspensa por algum tempo você pode conferir abaixo:
- Gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;
- Período gestacional;
- Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;
- Amamentação: até 12 meses após o parto;
- Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);
- Extração dentária: 72 horas;
- Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses após o tratamento;
- Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses;
- Transfusão de sangue: 1 ano;
- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina;
- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
- Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).
#DicaMedquimheo: o Instituto Nacional de Câncer (Inca) publicou uma cartilha com a atualização de critérios para doação de sangue relacionados à Covid-19. Acesse o material e saiba quando é seguro doar após o contato com o vírus.
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Fonte: Ministério da Saúde.