O Agosto Verde Claro marca a campanha de conscientização e combate dos casos de linfoma – tipo de câncer que se inicia nas células do sistema linfático e possui subtipos variados. O Linfoma de Hodgkin pode ter início em qualquer lugar do corpo, mas acontece com mais frequência nos gânglios linfáticos – especialmente no tórax, pescoço e axilas. Já o Linfoma Não Hodgkin acomete com mais frequência adultos – inicia-se, geralmente, nos gânglios e tecidos linfáticos, mas também pode atingir a pele com o linfoma da pele, por exemplo.
Para saber mais sobre os tipos de linfoma, prevenção e formas de tratamento, continue lendo este artigo que nós, do Blog da Medquimheo, preparamos!
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Qual o cenário dos linfomas no Brasil?
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, até o final de 2022, cerca de 200 capixabas podem desenvolver o linfoma. Os casos no Espírito Santo são referentes ao Linfoma de Hodgkin, cerca de 30 e, Não Hodgkin, 170, tanto em homens quanto em mulheres. Os diagnósticos da doença no Brasil são contabilizados por triênio, para cada ano de 2020 a 2022, por exemplo, são estimados 12.030 novos casos de Linfoma Não Hodgkin. Neste tipo de câncer, há um risco apontado de 6,31 novos diagnósticos a cada 100 mil homens e 5,07 para cada 100 mil mulheres. Já o Linfoma de Hodgkin são esperados cerca de 2.640 para cada ano.
Quais os fatores de risco para o surgimento dos linfomas?
Por serem tipos diferentes, há fatores de risco parecidos e outros distintos. No entanto, é preciso citar que cada pessoa pode ser afetada por esse tipo de câncer por causas diferentes e, alguns motivos são inevitáveis e individuais, como idade, histórico familiar, gênero, estilo de vida e outros, como:
- Linfoma de Hodgkin: sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV; pacientes que fazem uso de medicamentos imunossupressores, como pessoas em tratamento de câncer; histórico familiar desse mesmo tipo de câncer.
- Linfoma Não Hodgkin: sistema imunológico comprometido; como portadores de HIV; pessoas que fazem uso de medicamentos imunossupressores, como pacientes oncológicos; exposição recorrente a substâncias químicas, como agrotóxicos, solventes orgânicos e exposição a altas doses de radiação.
Diagnóstico e tratamento do linfoma
Os sinais clínicos do linfoma são bem difíceis de diagnosticar por serem semelhantes a outras doenças. Esse tipo de câncer pode se manifestar por meio do aumento do volume dos gânglios no pescoço, virilha ou axilas e, conforme se desenvolve, podem surgir sintomas como febres, calafrios, suores noturnos, coceiras na pele, fadiga e perda de peso inexplicável.
Como prevenir linfoma?
Para o Linfoma de Hodgkin ainda não há uma forma efetiva de prevenção do surgimento da doença, já para o Linfoma Não Hodgkin, é possível preveni-lo por meio de hábitos e estilos de vida mais saudáveis de cada indivíduo.
“Optar por uma vida mais saudável, guiada por uma alimentação equilibrada e com a prática de exercícios físicos, é um caminho excelente, tanto para prevenir contra os linfomas, quanto para garantir uma qualidade de vida”.
- Juliana Velloso, hematologista da Medquimheo.
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