Linfoma de hodgkin ou doença de hodgkin é um câncer do sangue, assim como a leucemia, mas este se origina no sistema linfático – composto por órgãos como linfonodos e tecidos – que produzem as células responsáveis pela imunidade do corpo. Nesse sentido, as células que deveriam proteger contra as bactérias e vírus, transformam-se em células malignas, conhecidas como Reed-Sternberg.
A estimativa é de que para cada ano do triênio (2020 a 2022), sejam diagnosticados 2.640 novos casos de linfoma de hodgkin no Brasil, o que corresponde a um risco previsto de 1,52 novos casos a cada 100 mil homens e de 0,95 para cada 100 mil mulheres, segundo levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Quer saber mais sobre este tipo de câncer? Então continue a leitura deste artigo!
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Quais são os fatores de risco para o linfoma de hodgkin?
Pessoas com sistema imunológico comprometido, como as que possuem o vírus HIV; pacientes que usam imunossupressores, além da predisposição hereditária, mas que segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) é um fator raro para o desenvolvimento do linfoma de hodgkin. No entanto, os casos diagnosticados demonstram que esse tipo de câncer é mais comumente desenvolvido por fatores adquiridos ao longo da vida, os quais ainda não são claros para os especialistas. A idade, também, pode ser levada em questão, visto que muitos pacientes com linfoma de hodgkin têm entre 15 e 40 anos.
Linfoma de hodgkin X Linfoma não hodgkin
É preciso lembrar que existem dois tipos de linfoma: hodgkin e não hodgkin. O linfoma não hodgkin não tem a presença das células malignas Reed-Sternberg, além de:
- Ser mais comum em pessoas acima de 55 anos;
- Na maioria dos casos, podem surgir em outras partes do corpo, e não ter início na parte superior do corpo, como o linfoma de hodgkin.
Possíveis sintomas do linfoma hodgkin
Apesar de possuir algumas características que os diferenciam, os linfomas podem apresentar sintomas parecidos, a depender da localização do tumor. São eles:
- Aparecimento de nódulos inchados e indolores no pescoço, no tórax, no abdômen ou na virilha;
- Suores noturnos intensos, com ou sem febre;
- Perda de apetite;
- Perda de peso inexplicável;
- Fadiga ou perda de energia;
- Tosse e dificuldade para respirar;
- Aumento do fígado ou do baço, sinais percebidos em exames mais aprofundados.
Como diagnosticar o linfoma de hodgkin?
A detecção do linfoma de hodgkin pode ser realizada por meio de exames a partir da queixa do paciente por algum sintoma, além das visitas periódicas, que mesmo sem apresentar possíveis sintomas, as pessoas as realizam e, assim, facilitam o rastreamento desse tipo de câncer em estágio inicial.
O diagnóstico é obtido por meio de biópsia da região afetada, que consiste na retirada de uma pequena parte do tecido que será analisado e definido em um dos subgrupos elencados pela Organização Mundial de Saúde (OMS): clássico e predomínio linfocítico nodular.
Os principais tratamentos do linfoma hodgkin
O principal tratamento do linfoma de hodgkin envolve poliquimioterapia – que é o uso de vários medicamentos para controlar o tumor; além da quimioterapia, com ou sem radioterapia associada. O tipo de tratamento e a quantidade de sessões é determinada em cada caso, a partir do estágio do tumor e idade do paciente.
#DicaMedquimheo: a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) lançou um e-book com as principais informações a respeito do linfoma de hodgkin, com tópicos que tratam desde os sintomas desse tipo de câncer a como o paciente pode lidar com as emoções e outras questões durante o tratamento. Vale a pena conferir!
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